Culpa e inocência

“No relacionamento afetivo não há culpados nem inocentes, e sim danças compartilhadas, engrenagens sistêmicas que nos levam a assumir certas posições ou condutas. Não há justos e injustos, só lealdades para com nossos ancestrais que nos induzem a repetir padrões. Muitas pessoas sofrem no relacionamento afetivo pelo fato de assumir a culpa e os erros, livrando a cara do companheiro, que respira aliviado com sua inocência e não tem que enfrentar a si mesmo. E, ao contrário, há pessoas que culpam desesperadamente o outro para salvar sua dignidade e se estendem em sua raiva fazendo todos os males recaírem sobre o companheiro. Nada disso serve, nem entoar o mea culpa nem o sua culpa. Nem culpar, nem se culpar. O que ajuda é entender nossa coparticipação nos resultados e nos responsabilizarmos por eles, e, se possível, nos flexibilizarmos e desenvolvermos opções novas que possam mudar o status quo do relacionamento”

(Trecho extraído do livro: “O amor que nos faz bem – Quando um e um somam mais que dois”, Joan Garriga, 2014)

 

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