Sim à vida

“Confúcio nos ensina que só pode ser sempre feliz aquele que sabe ser feliz com tudo. Nessa linha, fugindo dos conformismos passivos e de falsa resignação, descobrimos que a senha que abre as portas da realização pessoal é composta de uma simples sílaba: SIM. SIM para a vida tal como ela é, a nós, tal como somos, e aos demais, tal como são. A nossos pais, tal como são e como foram, veículos providenciais de nossa existência e muito mais” (Trecho extraído do livro “Onde estão as moedas? As chaves do vínculo entre pais e filhos”, 2011, Joan Garriga).

Sentido da vida

“O sentido da vida é vive-la, dar o que temos para dar, receber o que temos para receber e fazer o que temos que fazer. É estar no que é. As grandes respostas sobre o sentido que vêm do pensamento e da análise mais racional nos apartam do perfume da rosa agora. Assim não importa tanto que sentido a vida tem para mim, senão que sentido eu tenho para a vida. Ou seja, qual a nossa colaboração à beleza e ao canto da vida” (Trecho extraído do livro “Onde estão as moedas? As chaves do vínculo entre pais e filhos, 2011, Joan Garriga).

Como podemos aceitar nossos pais e suas moedas na prática diária?

“Por meio da humildade e amparados em um desejo verdadeiramente real de ser livres e felizes. Na realidade, nós mas tememos a plena liberdade do que a desejamos, porque ela nos deixa despidos diante de nossas mais profundas verdades e da responsabilidade de nossa vida. Acabaram-se as desculpas as acusações. O mesmo ocorre com a felicidade: é mais cômodo procura-la que vivê-la agora. Muitas pessoas preferem sofrer e reclamar que agir e tomar a vida em suas maõs, gozando de sua parcela de bem-estar e se desenvolvendo em direção a seu interior feliz” (Trecho extraído de “Onde estão as moedas, a chave do vínculo entre pais e filhos”, 2011, Joan Garriga).

Expectativas

“Escutamos por exemplo: “Não posso viver sem você”, “Morro se você for embora”, “Sem você me falta um motivo”, “Não tem mais inferno do que tua ausência”, etc. Ao analisar com cuidado estas frases chegamos à conclusão de que só podem vir de uma criança. Para uma criança poderiam ser frases reais. Para um menino a ausência de sua mãe ou pai sim é vivenciada como um inferno. Sua dependência é tão grande que sem os pais sente que não conseguiria sobreviver ou não teria sentido viver, sem eles poderia literalmente morrer. Assim que descobrimos que a mensagem popular que povoa as músicas se refere ao amor do casal na sua versão infantil” (Expectativas no casal, 2007, Joan Garriga).

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Confiar

“As vezes acreditamos que não somos tão bons, inteligentes e dotados para chegar a conquistar nossas metas. Isto supondo que estejamos em um momento no qual sabemos o que queremos. São situações em que estamos em contato com o medo, ficando até paralisados, sem enfrentar a vida e duvidamos de nós mesmos. Uma das causas profundas desta desconfiança é o conceito, muito arraigado em nossa cultura, de que as coisas estão bem ou estão mal, de que somos bons ou ruins. Quer dizer, dividimos o mundo entre o correto e o incorreto, e nos julgamos e condenamos a nós mesmos. Não nos permitimos ser o que somos, com todas nossas partes e não confiamos que nossa forma de fazer as coisas pode ser tão válida como qualquer outra. Ficamos exigentes falando que deveríamos ser de uma determinada forma, normalmente nos exigimos ser perfeitos.” (extraído do artigo “Confiar em si mesmo”, Joan Garriga, 2007)

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