Ritmos da vida

“Qualquer pessoa que tenha vivido o suficiente sabe que a vida traz coisas que não escolhemos, e que da mesma forma outras vezes nos satisfaz e traz coisas que desejamos ardentemente. Que com nossa vontade convivem o acaso, o mistério e a incerteza. Que a vida tem seus próprios propósitos, às vezes estranhos, quase incompreensíveis, que vão além dos nossos desejos pessoais. Por isso, nossa vida como seres humanos consiste em procurar nossa felicidade investindo fortemente naquilo que nos move, que queremos e desejamos, mas ao mesmo tempo em desenvolver receptividade e sintonia com o que a vida quer, traz e exige, seja o que for. […]

Portanto, a grande felicidade consiste em estarmos em sintonia com o que a vida nos traz, mesmo que não se encaixe com nossos desejos  pessoais. Estar em sintonia significa aceitá-lo, amá-lo, aproveitá-lo como nutriente, como mensageiro de outra sabedoria maior. Para algumas pessoas a vida traz um divórcio, uma separação, uma frustração em um projeto amoroso, filhos desejados que não veem,   filhos indesejados que veem, a reabertura de certas feridas, etc., e, então, precisam se perguntar como entrar em sintonia com o que ocorre, não com o que imaginam que deveria ocorrer.”

Joan Garriga (Trecho extraído do livro “O amor que nos faz bem, quando um e um somam mais que dois”).

 

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